porque...

Há muitas maneiras de viajar... conhecer o Mundo. Para quem gosta de viajar de mota é difícil imaginar uma alternativa que ofereça tanto como o Mototurismo. O contacto estreito com os elementos valoriza qualquer viagem, por mais curta ou insignificante que seja.

Depois de muitos km percorridos por toda a Europa e muitas viagens de mota organizadas sem assistência de qualquer entidade especializada nesta área, surgiu recentemente a oportunidade de experienciar uma nova forma de viajar. O acaso levou-me a conhecer a MotoXplorers, in loco. Acidentalmente deparei-me com outras possibilidades de explorar outros destinos. Nomeadamente o continente mãe, África, até agora um destino nunca, mas mesmo nunca, considerado.

A MotoXplorers é uma empresa especializada na organização de viagens de aventura de moto, já com muita experiência adquirida. Sabem o que é preciso, os caminhos a percorrer e as burocracias a resolver. Reúnem uma infraestrutura que organiza desde o transporte e repatriamento das motos, a reconhecimentos prévios das rotas, passando por toda a burocracia necessária à travessia de fronteiras terrestres. Estão prontos para preparar, treinar, aconselhar e acompanhar outros companheiros nas suas aventuras. 

Mais do que clientes procuram companheiros de viagem, motociclistas que, como eles, gostem de fazer a sua própria viagem. Motociclistas que não se contentem em rodar em caravana, que queiram escolher, decidir, ver, sentir. 

Para os mais inexperientes organizam e prepararam o Overland Training System, um programa que inclui cursos de condução off-road, preparação de viagem e mecânica de recurso. Acima de tudo, assumem-se como motociclistas, simples motociclistas, apaixonados e viciados na sensação única que é conhecer o Mundo sentado em cima de uma moto (texto adaptado do site http://motoxplorers.com).

Estava convencido!... E decidido! Inscrevi-me na Lisboa-Bissau Adventure Tour 2011, 5.500 km da Europa à África Negra. Uma novidade que não se fica apenas pelo destino África. Pela primeira vez, avanço para um projeto desta dimensão sem a companhia de uma das minhas penduras favoritas, a Carla e a Sofia. Na verdade, a minha cara-metade e a minha filha mais velha têm-me acompanhado em quase todas as outras aventuras passadas. Desta vez, avanço sozinho na GS, mas com a companhia de outros aventureiros que terei, com certeza, o gosto de ficar a conhecer durante os 16 dias de expedição. Nascerá aqui o tal fascínio por África?